quarta-feira, 2 de abril de 2008

Era uma vez nos anos 80

Éramos uma turma. Amigas-irmãs. Cúmplices comprometidas, metidas e destemidas. Meninas desvendando a galáxia e partilhando estrelas. Histórias encantadas. Contos de fadas escritos em um diário adolescente. Sorrisos felizes, lágrimas sinceras e sonhos acordados. Emoções coloridas compartilhadas em descobertas singulares. Delírios e colírios. Nascer do sol, sol poente e festa ao luar. Um mundo mágico e fugaz: presente da lua. Drinks ao piano, novos amigos. Dançar no fim de semana. Amores efêmeros com sabor de eterno enquanto dure. Estepolias fabulosas. Riso, choro, frio, calor, bonito, feio, claro, escuro, doce, amargo. Sentimentos recortados e costurados: pedaços preciosos de pano tecido com o melhor de nosso algodão. Colcha de retalhos, guardada e amarrotada, mas que ainda esquenta os meus frios. Faça chuva, faça sol.

12 comentários:

Pratas Diversas disse...

80 pra mim é o ano do meu nascimento, o ano que entrei nessa vida pra aprender, cantar, sorrir e tentar ser todos os dias, sob todos aspectos uma pessoa melhor, e convivendo com pessoas como vc, mesmo que agora seja virtualmene, eu me sinto maior e mais feliz :-)
O lhamos
I nspiramos
T entamos
E speramos
N amoramos
T odos os
A nos!

Friendlyone disse...

As músicas nacionais eram melhores... Eu me lembro de ter 8 anos e esperar com o meu radinho na mão pra ouvir Eva com Rádio Taxi! hehehehe Fala sério!!!

Mesmo sem a internet... Era melhor!

Jacinta Dantas disse...

E fiquei meio nostálgica ao te ler. Anos 80, saudade de minhas estripulias, dos sonhos que cultivava. Bom isso.
Bjos
Jacinta

Anônimo disse...

sorriso... e daqui vinte anos os jovens de hoje falarão da primeira década do século XXI com a mesma nostalgia que falamos dos anos 80.... bjos

Narradora disse...

Engraçado que o meu tema de ontem também foi a amizade...
O que eu acho melhor de tudo é a durabilidade e o aconchego dessa colcha de retalhos.
Bjs

Dauri Batisti disse...

Estes sagrados-românticos-0níricos anos oitenta também foram definitivos para mim.
Éramos... sim, éramos. Hoje ainda somos porque éramos um sonho.

Gro disse...

Saudade...é o que me remete.
Palavra doída, ardida, ressentida, não muito difundida nem tão pouco explicável.
Saudade recordação suave e reticente e que tanto mexe com a gente!
Saudade mãe, prima, irmã do ausente; que apesar de intransigente nos faz sentir o sangue quente e fluido em nossas veias, gritando constantemente: Estou Vivo!!
Pois só sente saudade quem viveu...
quem ainda vive...
e viver é deixar saudade!

Lu, achei maravilhosooooo! e entrei no espírito, precisamos deixar que a saudade se transforme em vivência, ou melhor convivência, para que deixe ainda mais saudade.
você é de mais, te amo hoje e sempre.
Gi

Letícia disse...

Minha maluca adolescência tão bem vivida. Fiz amizades - algumas ficaram, outras não. Tive namorados - o primeiro amor que a gente realmente não esquece nunca. Como a música dos Beatles "In my Life". Nossa vida é assim. Agora tô vivendo os dias de glória da maior idade - contra o vento, mas remando. E sempre lendo seus textos tão reais e tão próximos do que sinto.

Bjs da sua amiga, Letícia

João Neto disse...

E eu estive lá. Nesses anos aí...

Restam saudades.

Bia Penha disse...

Você foi minha melhor e maior companhia desses anos. E ainda me apresentou Clarice e Nelson... Mesmo de longe continuo te amando e admirando. Beijos, Bia.

Camilla Tebet disse...

è... tbém estive lá... e hoje, vivo memórias do que lá, nos 80, eu queria ser. Era um tempo em que eu acreditava que tudo ainda iria acontecer. Tudo prometia... estava tudo por vir.

Ana Cláudia disse...

Que tempos bons, melhor ainda saber que aproveitamos muito! E juntas!