O mesmo livro, dois dias depois, nova fábula. Palavras não
envelhecem. Mudam seus contornos, ininterruptamente. Transitórias, mutantes em
si mesmas. Não criam. Reciclam ideias. Evoluem em formas inéditas.
Transbordam copos. Seguem cursos aleatórios. Buscam espaços disformes, incógnitas.
Lugares não imaginados. Esquadrinham novas imagens para padrões ora
enfadados. Reinventam antigos vocábulos. Cunham novos significados.
domingo, 2 de dezembro de 2012
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