quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Minhas palavras no mundo


Sentem fome de letras seminuas inacabadas. De correr ensandecidas entre metáforas estonteantes e destoadas. São palavras-furacão. Aprisionadas, fingem ser brisa leve. Mas o apetite é insaciável. Almejam minha inventividade, mesmo que mal criada, bem temperada. Com aromas coloridíssimos. Afrodisíacos que derramam como bem faria Dalli. Tenho meus pincéis na mente. E palavras não escritas nas veias. Ávidas por tintas ainda opacas, realçadas em ansiedades criativas. Querem a liberdade prometida. Exigem a Pasárgada de Bandeira. Corroem-me em sentimentos profusos de um antigo reciclado. Não cansam de criar, madurar, depois deteriorar. Não morrem. Revivem. Mudam. E nunca me saciam.

Pronto, ok? Já escrevi vocês. Agora posso dormir um pouco?

2 comentários:

Jovana disse...

Uau!! Você sempre se superando!!! Acho que sua criatividade se aguça com a pressão! Parabéns
Bjs

amanda disse...

lu, querida, obrigada pelo post. resolvi te seguir tbm e ver as palavras que te seguem.
adorei.
:)